segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O segundo SOL


Engraçado como todas as coisas mudam, nada foge a ordem natural, “uma metamorfose ambulante”, “se hoje lhe tenho ódio amanhã lhe tenho amor, lhe tenho amor, lhe tenho horror, eu sou a dor”. Porque o universo dentro da casca de uma nós nunca fica inerte, tudo flutua a favor de alguma força magnética estranha. “Nada vai mudar”, como você pode me prometer tal absurdo se nada é mais como já foi um dia? Porque você permitiu a entrada do segundo sol, porque precisa realinhar a órbita de seus astros? No universo, o Sol contempla vários planetas, varias luas, e está em constante ligação com eles, quer por ondas eletromagnéticas emitidas por um sinal de satélite através de um computador, por letrinhas tatuadas no visor do celular ou pela ligação entre frases faladas na mística tecnológica do telefone, o que importa é que o Sol nunca deixa de brilhar para suas luas, então porque a lua ainda se esconde daquele que lhe provém a luz? E porque que a lua permite a entrada do segundo Sol que até pelo nome de galáxia é chamado, VIA NActea, ou Via Láctea, ou sei lá mais que tipo de apelidinhos a lua foi capaz de criar ao permitir que suas mãos ficassem presas ao raios impetuosos do segundo sol.
A palavra que define o Sol primário é ameaçado, mas como o primeiro Sol poderia competir com Júpiter, acaso este se tornasse sol, as luas giram em todo de Júpiter que agora se vê como sol, contudo, acaso júpiter poderá controlar suas chamas sem destruir as pequenas luas que começam a se envolver em sua órbita? Júpiter faz seus doces e salgados, vatapás e acarajés, e até mesmo queima rosas e jardins para proporcionar um aroma agradável à lua. Um Sol perfeito, que está perto, que não mede conseqüências, capaz de tirar vidas, como o primeiro sol poderia continuar a brilhar sem que nada mude se, mesmo sem mudança aparente, dois sóis não podem coexistir sem que haja uma rivalidade, sem que para haver uma harmonia um tenha que se conter, e como falar em harmonia e falta de mudança se a lua não será mais contemplada por um só astro a todo instante? Se a lua passa a receber calor de outros raios? Se outra voz ecoa em seu âmago?

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