terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apocalipse Pessoal ou a Dor da visão do real?


vigesima tentativa de escrever algo aqui, ja tentei de coisas filosóficas e lógicas à coisas inexas e emotivas, mas nada que escrevo é satisfatório, é tudo tão.. confuso..

Tá, relatarei tudo da maneira que surgir a mente, despresando a estética..

O mundo começou a ruir sexta feira, após alguns tremores que a principio achei irrelevantes, vi que o efeito borboleta é mais real do que se imagina. É meus caros leitores fantasmas, sinto que falarei por metáforas, mas isso não é de tudo ruim, entendam. A ausência da luz causa uma imensa confusão, uma vez que nas trevas nao se vê nada, e me encontro aqui, dentro da caverna de Platão, privado da luz do dia, e na caverna me entreguei aos vícios tão temiveis por Sócrates e Aristóteles, e a outros ainda, na tentativa fálida de esquecer as sombras dançantes da cavena, bebi muito, fumei mais ainda e por pouco não cheirei tudo o que pudesse respirar, e perante a aparente paz interior, pecebi que a ilusão das ilusões é apenas uma sombra da sombra, fechar os olhos não me faz ver a luz, só me faz imaginar que não estou nas trevas.
Mas e quando, em um sábado, uma faisca brilha em meio a toda escuridão? por um breve periodo de tempo pode-se sentir a dor da ilusão e o prazer do novo, e então resta só a saudade e a curiosidade, e então outro estálo de luz no domingo, e a dor ja é menor que o prazer, e no proximo na segunda, a dor é quase nula, e na terça.. a luz se foi, nada mais brilha, mas as sombras não satisfazem mais e a dor perda me faz desejar a morte mais do que qualquer outra coisa, mesmo sabendo que em um mes ou dois, a luz voltará, a lua brilhará.
Ah, meus caros leitores, a volta aos vícios parece eminente, talvez eu consiga me destruir afinal, talvez eu queira essa destruição por pensar que a luz talvez não volte, talvez seja apenas uma ilusão de brilho, talvez o Sol não exista e o céu seja apenas uma promessa. Mas o talvez não é suficiente, as vezes acho que a duvida existencial me consome ainda mais do que meus vicios, e se a luz for a sombra da sombra da sombra, e se for uma utopia? Se for, meu primeiro post neste blog também é, e todo o resto é mera consequencia desse devaneio.

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