segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pra não dizer que não falei das flores!



Gente, eu to meio sem saber como transmitir o que sinto, então vou me apoderar de uma musica pra tentar me ajudar, ok?

Eu acordo já pensando em você, durante o dia a cada vez que o ar passa em meus pulmões, confiro no celular para ver se há alguma mensagem sua, eu só queria poder te sentir mais próxima a mim, poder sentir o cheiro do seu perfume, ver o brilho do seu sorriso que me faz tão feliz, como é triste a vida sem seu afago, afago esse que já tive tantas vezes quando os deuses resolvem me agraciar com o sonho do paraíso.
Mas há um problema, os deuses e seu senso de humor me deram a benção, ou maldição, de contemplar a dois sóis. As convenções atuais me irritam, se meu enganoso coração pode amar a duas estrelas, e ambas as estrelas amam minha contemplação e se fazem brilhar cada vez mais, porque então a gravidade me impede de tê-las? Não é uma questão de ser uma estrela oficial e a outra reserva, as duas brilham ao mesmo tempo, então ao mesmo tempo são belas.
Queria eu ser o pequeno príncipe que só uma flor conhecia, mas como poderia o mesmo escolher entre duas rosas de fragrâncias e tonalidades distintas se ambas o agrada, tolice, poderia o pequeno príncipe escrever tais sentimentos sabendo que a cada palavra pétalas cairiam de suas amadas rosas? Creio que não, portanto ainda não sei se este texto será exposto.
Eu não quero ter que decidir em qual caminho devo andar, nem pra qual astro contemplar, pois se Deus fez meu coração de átrios e ventrículos, e dois tipos de sangue viajam pelo meu corpo, então porque neste dividido coração não pode haver duas flores? Porque nesta alma dividida não pode haver dois encaixes?

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